Mosteiro de Notre-Dame de l’Atlas Versus Minas de Aouli

Olá.
Pretendemos com este “Versus”, unicamente propor, um modo diferente de ver, observar e viajar por Marrocos.
Basta ver que na zona de Midelt, ao londo da N13, pode sempre dedicar um dos dias para visitar estes dois locais. Um, religioso, penso que o único em Marrocos e outro industrial, com uma pujança enorme no século passado.
Os monges trapistas de Tibhirine, que viveram nesta comunidade com o mesmo nome (Tibhirine), na Argélia. Desde 1996 que já não há monges trapistas na Argélia, depois de sete deles, terem sido mortos por fundamentalistas islâmicos.
Os sobreviventes vieram depois para Fez e no ano 2000, vieram para o pequeno Mosteiro de Notre Dame do Atlas, em Midelt.
O conjunto edificado é constituído por um Mosteiro, uma pequena igreja e uma pequena capela de homenagem aos setes monges assassinados na Argélia.. O espaço é rodeado por muro em adobe.
Em 2012, na 1ª visita que fiz ao Mosteiro, havia unicamente quatro monges, hoje em dia há sete, sendo um doa quais português.
É, possível, fazer a nível individual ou em grupo fazer um retiro espiritual, já que há uma hospedaria no Mosteiro. Neste momento há vários grupos a optar por fazer esse retiro, já que assim ajudar a manter o Mosteiro que não tem outras fontes de financiamento.
Coordenadas da entrada principal do Mosteiro, N 32º 40.636’ W 004º 45.036’.

O complexo mineiro de Aouli, foi construído pelos Franceses, que até construíram uma linha férrea até às minas, incluindo um túnel na rocha.
Dizem alguns documentos que durante a pujança das suas minas de prata e chumbo, Aouli, chegou a ter cerca de 20 000 habitantes, e mais de 3000 trabalhadores. As minas tinham um complexo de edifícios, que ainda hoje, revelam a força da importância destas minas.
Ainda hoje se conseguem ver e admirar um conjunto de obras de arte (pontes e aquedutos), que mantêm a sua beleza e pujança, pese embora terem sido construídos a a mais de um século.
Hoje Aouli, não é mais que um roteiro turístico de uma cidade fantasma, em que todo o seu potencial arqueológico, permite aos estudiosos elaborar uma obra importante. Para os amantes de fotografia, um bom local para fotografar a imponência de um lugar que das suas entranhas deixou esvaziar toda a sua riqueza em prata e chumbo.
Coordenadas da entrada na zona mineira, N 32º 49.688’ W 004º 34.472’.

 
Fica a nota e a sugestão…..