Les Portugais?
A riqueza mineral de Marrocos, motivou muitos navegadores Portugueses, Espanhóis e Ingleses, a partirem a descoberta destes metais preciosos e sobretudos de metais, como o ferro e o chumbo, para fazerem utensílios e armas de guerra.
Marrocos, devido a sua situação geográfica, tornava-se mais apetecível, sendo por isso mais vulnerável.
Portugal começa pois a pensar em alargar os seus domínios e sobretudo, parte em busca de locais onde possa suprir a sua carência em matéria-prima para a guerra ou para se preparar para tal. Assim, em 1497, Portugal, ocupa algumas áreas ao norte de Marrocos, primeiro em Massa e depois em Tagaost (Taghjicht) e por último Ifrane du Anti-Atlas.
Por uma questão de estratégia e de aliança “colonialista”, Portugal e os restantes Países, Espanha e Inglaterra, Portugal fica com a maior parte dos recursos mineiros do Alto Atlas. Assim faz uma pilhagem contínua de quase todos os recursos minerais, com uma exploração intensa de todas as minas conhecidas, fazendo crescer um negócio importante para Portugal e para os seus parceiros Europeus.
Michael Peyron, um grande especialista do Mundo Bérbere, que fez milhares de quilómetros na zona do alto atlas, faz menção nos seus estudos que, em diversos locais de Marrocos, ainda há vestígios de “Qsar Bortguis”, “Le chateaux Portugais”.
Michael Peyron escreve que “Segundo a tradição oral, que percorre o tempo ao longo dos séculos, é quase que impossível determinar a data precisa destas relíquias, “Qsar Bortuguis”, “Le chateaux Portugais”. Alguns dizem que os Portugueses na altura, avançaram até ao coração do Altas, mantendo lutas acesas com os berberes. Não sei se poderá ou não haver qualquer relação com os inúmeros agadires ou greniers, existentes na zona, muito importantes nas guerras tribais , que na sua traça inicial de construção com origem no “Qsar bortguis”.
Seja na zona entre Azilal, Chatedral des Roches, ainda hoje é possível ver vestígios dessa época, até em algumas pistas que são autênticas obras de engenharia a luz dos conhecimentos de hoje.
Inté